Posted by : Monik Ornellas

Como assim Monik???


Começa inocentemente quando pequeninos.


Sim, a doença é um joguete emocional pra muuuuuuuuuita gente. Melhorar, se curar, se equilibrar ou re-equilibrar é um caminho, uma postura e principalmente um baita comprometimento consigo mesmo e mais ninguém. Você pode tomar 1 kilo de remédios, ir rotineiramente ao médico, mas a força motriz da melhora ou "cura" é seu desejo de viver bem, se sentir bem, estar bem.


Por isso, um dos tópicos que abordo dentro dos meus cursos é que nós, terapeutas, seja lá o "peuta" que você for - no meu caso terapeuta corporal e aromaterapeuta-, nós, não curamos ninguém, niiiiiiiiiiiinguém. Somos ferramentas que apertam botões para despertar o curador interno de cada um, mas a verdadeira melhora se dá pelo desejo interno de se sentir bem.


"Eu quero muito me sentir bem, mas isso não resolve!". O que acontece, como vêm acontecendo na humanidade é um enorme desejo de que todas as respostas e soluções sejam encontradas fora de nós, e no item em questão - saúde - o universitário que carrega a obrigação de responder sobre o bem estar do seu fígado, estômago, intestino ou cérebro é o tal do médico.


Seu fígado, estômago, intestino e cérebro convivem com você 24 horas por dia, mas quem tem a responsabilidade de responder por eles é uma pessoa que nada tem a ver com você, que aliás, hoje em dia, nem sequer olha pra tua cara quando te examina. 


Veja bem, eu não estou dizendo para você não ir ao médico, 
de forma alguma, 
mas sim jogando uma reflexão do quanto estamos 
desconectados do corpo que habitamos.


O que digo é: já deveríamos ter metade das respostas quando chegamos ao médico.


Médicos deveriam ser seres que infundem vontade de viver em seus "pacientes".


Seu corpo não está de sacanagem com você, não joga contra você, se dói, é um alerta, um SOS para avisar que em certas questões, algo não vai bem. A bactéria não está de sacanagem com você, tipo, numa sala com 50 pessoas ela TE ESCOLHE para gripar porque você tem um charme irresistível e ela quer detonar com ele, não, bactérias e vírus são oportunistas e só entram onde as portas estão abertas e descuidadas.



Muitas pessoas desejam, mas de fato, no fundo, por uma razão que nem elas sabem conscientemente, NÃO QUEREM MELHORAR, pois obtêm algum tipo de ganho emocional com a doença, seja uma atenção, um mimo, um carinho ou para alguns a doença já faz parte da sua identidade e por isso dão as mais loucas desculpas (não para mim, mas para si mesmos): "agora não posso", "isso não é pra mim", "já fiz vários tratamentos e nada resolveu", "depois que eu fizer isso e aquilo, daí cuido de mim", "não tenho dinheiro", "não tenho tempo".... Há também aquelas que se acham merecedoras de tal dor, vá entender, chicote pouco é bobagem.


Nessa pegada, muitos são vencidos pelo cansaço e a partir desse amargor profundo se entregam à busca, à cura ou a qualquer coisa que os alivie. Outros, escolhem deliberadamente que são MERECEDORES do seu bem estar, de forma que, seja lá qual for o problema, só é preciso um desejo profundo de melhora para a ferramenta apropriada bater à porta.


Eu tenho um acordo sério com meus clientes, que é a questão deles "comprarem" sua melhora observando e  mudando gradativamente seus comportamentos/hábitos a fim de construir um novo bem estar, em contrapartida, quando começamos um trabalho corporal eles se dão conta do quanto estão congestionados e de que não foi ninguém além deles mesmos que construíram isso em si mesmos, logo, somente eles podem desconstruir. É muito normal colocarem a culpa por estarem como estão no chefe que é estressante, na colega que é irritante, no marido que é relaxado, na demanda, nos prazos ou na falta de demanda e prazos, mas no fim, percebem que, permitir que o outro ou o meio escolha como eles devem se sentir, não é um bom negócio. Mas, fato, a consciência e percepção corporal que eles alcançam é um passo maravilhoso!


Esse é um novo tipo de humano surgindo. Mais consciente ou muito afim de expandir seu próprio universo,  querendo viver ao invés de sobreviver, muitas vezes com medo de entrar em contato com os processos que estão por baixo de suas dores, mas ainda assim firmes, pois de qualquer forma eles já estão doloridos e dispostos a se reconstruir e incluir mais vida na rotina.


Esse humano que acabei de falar não é aquele que acredita que ser saudável é malhação, corpo bonito ou comida verde, isso também pode se enquadrar, porém, ter isso como premissa é criar mais um estereótipo onde devemos nos encaixar. Bem estar não é um padrão de comportamento, tem muita gente que só come alface e morre de câncer e outros, que se acabam na gordurinha da costela de porco vivem até os 100 tinindo. Na verdade, nosso equilíbrio e bem estar é tão único que não há fórmula, medida ou comportamento pré estabelecido para mensurá-lo, e só pode ser descoberto nesse contato de você com você mesmo.


Bem Estar é um caminho em direção à si mesmo.


Nosso corpo têm dentro de si, toda a informação necessária para o total re-equilíbrio, só precisamos do desejo profundo de dar re-start no sistema e começar a alimentá-lo - física, mental e emocionalmente - com fontes mais felizes.


Abraço!

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