Posted by : Monik Ornellas

Durante o Curso de Anatomia dos Corpos Sutis aprendemos a ver o corpo físico não só como um veículo que nos permite interagir na realidade, mas também, passamos a entender que ele é a expressão fiel de nossa consciência. É quando nossos conflitos internos – muitas vezes inconscientes – ganham vida, se materializam no corpo na busca de nos fazer sentir o conflito que normalmente se expressa em dor ou doença. Nossas dores expõem os processos que estamos passando.

Com base em tal pensamento vou dar uma palhinha sobre um assunto de grande importância em nossa sociedade hoje em dia: A Obesidade.

O que é a Obesidade metafisicamente? Qualquer tipo de obesidade é em si um embotamento de quem somos.

Quando pegamos nossas vontades, nossos sonhos e nossos desejos mais íntimos e não encontramos, ou melhor, não criamos o espaço necessário para que estes possam se manifestar, simplesmente os implodimos e com isso, passamos a carregar todo o peso daquilo que não podemos, ou, não nos permitimos expressar.

Todos nós, sem exceção, somos seres criadores. O que seria de um criador caso ele não pudesse se expressar? A não realização de quem somos, a não expressão da nossa criatividade nos causa uma espécie de implosão.

Todos de alguma forma nos embotamos para caber nos moldes que a sociedade nos impõe e alguns fazem isso engordando, sufocando, guardando em si mesmo tudo que gostaria de colocar para fora, mas não acha pertinente ou não se sente capaz. Enquanto humanos temos um grande déficit em nosso potencial criador porque não aprendemos a nos ver dessa forma, estamos acostumamos ao encaixe social que nem sempre está de acordo com nossa ferramenta pessoal.

A gordura por sua vez, causa uma espécie de amortecimento, um amortecimento das emoções que não nos permitimos nem sentir, muito menos expressar. Um componente quase sempre presente nos processos de obesidade é a raiva, haja vista a enormidade de problemas de fígado em pessoas acima do peso. Muitos de nós não se permitem sentir raiva simplesmente porque temos que ser bonzinhos ou aprendemos que este não é um bom sentimento, muito embora a raiva, seja uma mola propulsora de nossa vontade quando esta está canalizada para nossos objetivos pessoais, e somente para satisfazer a nós mesmos e a mais ninguém.

Estar uns quilos acima do peso está beirando a neurose, e este sentimento é reforçado pela repulsa da sociedade em relação às pessoas obesas. Essa rejeição social fomenta a crença pessoal do obeso de inaptidão e inadequação.

Sendo assim, uma consciência pessoal disforme se materializa num corpo com as mesmas proporções.

Quase todos os processos emocionais estão relacionamos à auto estima, porém, no caso da obesidade ela está mais para questão do auto reconhecimento e suas necessidades. Não há amor próprio sem o respeito, o conhecimento e a aceitação de quem somos.

Esse é um dos vários temas abordados no Curso de Anatomia dos Corpos Sutis quando estudamos o Corpo Físico sob uma nova ótica.

Leia também:
Porque nos alimentamos?
O Olhar Metafísico


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